A hora da luta




A Hora da Luta, de Álvaro Cardoso Gomes foi publicada em 1999.
Não existe nenhum resumo da obra disponível na internet. Além de ser um lançamento recente, o livro tem menos de duzentas páginas: precisamente 189 páginas.

Trata-se de um texto muito saboroso: Início da década de 1960. A juventude estudantil brasileira acha-se capaz de transformar o mundo, de acabar com a miséria e a opressão. Sem compreender direito o significado da esquerda estudantil, Beto vive esse clima de forma contraditória e nem sempre tranqüila. Não é fácil para Beto participar do movimento estudantil, namorar Lúcia Helena, filha de família abastada, e ser funcionário de um banco submetendo-se a trabalhos burocráticos.
A hora da Luta
Sem sombra de dúvida, “À Hora da Luta”, de Álvaro Cardoso, é uma simbólica remontagem da juventude estudantil brasileira no início da década de 60, que se achava fortalecida por ideais revolucionários, imaginando uma transformação mundial, sem miséria ou qualquer tipo de opressão.

Em sua desilusão com a falta de perspectiva que lhe era ofertada pela cidade de Americana, no interior paulistano, em meados desta década, Roberto, um jovem que apresentava 17 a 18 anos, decide mudar para a Capital de São Paulo, onde coincidentemente também vai morar sua namorada Lúcia Helena. Órfão de mãe deixara seu pai em Americana, e tinha um irmão, Lelo, com residência nos Estados Unidos.

Inicialmente vai morar com um amigo, o Batata, em uma academia de ginástica onde este trabalhava, mas logo arruma um emprego extremamente burocrático no antigo Banco Nacional, e resolve mudar-se para uma pensão. Sua namorada vai morar na casa de sua tia Olívia, uma senhora muito séria e bastante conservadora. Lúcia presta vestibular, e consegue obter o primeiro lugar no curso de Letras na USP. Roberto, ou Beto, como queiram, começa a estudar no curso secundário, hoje conhecido como ensino médio, no Colégio Caetano de Campos, onde conhece Valentim, um jovem completamente revolucionário.

O Estado de São Paulo enfrenta turbulências de todo país, às vésperas do golpe militar de 1964. Beto passa a freqüentar a Universidade de São Paulo (USP), na Rua Maria Antônia, lugar dos estudantes de esquerda, e com sua curiosidade, começa a participar das reuniões secretas estudantis, mas sem perceber, aos poucos passa a colocar a luta política dos estudantes, acima de sua vida pessoal, fazendo-o perder o interesse pela escola, pelo trabalho, e impulsivamente, romper o seu namoro com Lúcia. Conhece então a Fernanda, uma moça de idéias também revolucionárias, que resolve iniciar perseguições pelo DOPS (polícia), por causa do seu engajamento na luta estudantil.
Beto é despedido do banco, e tempos depois, encontra-se sozinho, sem emprego e sem a garota que ama daí, resolve então repensar sua vida... Passa a trabalhar na Apostilaria do grêmio estudantil do colégio, e mais tarde, já conscientizado, finalmente reata seu namoro com Lúcia Helena.

As imposições do sistema militar, realmente geraram crises discrepantes na sociedade jovem da época, portanto, em sua linguagem convencional e estética, Álvaro Cardoso, foi feliz a meu ver, conseguindo driblar algumas questões de caráter político, mas evidenciando com classe, uma realidade de muitos jovens brasileiros nesse período.

Álvaro Cardoso Gomes
Álvaro Cardoso Gomes (Batatais, 28 de março de 1944), é crítico literário, ensaísta e romancista brasileiro.
É formado em Letras pela USP, onde se tornou professor títular de Literatura Portuguesa. Especializou-se na literatura do final do século e em poesia e romance contemporâneo. Lecionou Literatura Brasileira na University of California, Berkeley e no Middlebury College (EUA) e fez várias pesquisas em Portugal e nos Estados Unidos.
Álvaro Cardoso Gomes nasceu na cidade paulista de Batatais, em 1944, e viveu a adolescência em Americana, também no interior de São Paulo, o cenário de best-sellers como A hora do amor, Para tão longo amor, etc.. Hoje mora em São Sebastião, no litoral paulista.
É autor de diversos livros juvenis, além de livros de poesia, de contos, romances para adultos(entre eles O sonho da terra, que recebeu o Prêmio Bienal Nestlé) e obras acadêmicas. É também crítico literário e leciona atualmente no programa de pós-graduação da Universidade São Marcos, onde foi pró-reitor de graduação (2001-2003).
Bibliografia
Ficção & poesia
• A teia de aranha (contos). São Paulo: Ática, 1978
• O senhor dos porcos (contos). São Paulo: Moderna, 1979
• Objeto não identificado (contos). São Paulo: Com/Arte, 1981
• O sereno cristal (poesia). São Paulo: Delphos, 1981
• A muralha da China (romance, em co-autoria com Ricardo Daunt Neto). São Paulo: T. A. Queiroz, 1982
• O sonho da terra (romance). São Paulo: L&R, 1982, prêmio Bienal Nestlé
• Quadros da paixão (romance). São Paulo: Global, 1984
• A cidade proibida (romance). São Paulo: Moderna, 1997
• Os rios inumeráveis (romance). Rio de Janeiro: Topbooks, 1997
• A divina paródia (romance). Rio de Janeiro: Globo, 2001
• Contracanto (romance). Rio de Janeiro: Topbooks, 2002
• Ficções lunares (prosa poética). São Paulo: Terceiramargem, 2007
• A boneca platinada (romance). São Paulo: A Girafa, 2007
• Concerto amazônico (romance). São Paulo: Ateliê Editorial, 2008
• O comando negro (romance). São Paulo: Globo, 2009
• Inventário da sombra (romance inédito, a sair em 2010)
Literatura Juvenil
• A hora do amor, São Paulo: FTD, 1986
• A grande decisão, São Paulo: FTD, 1987
• A hora da luta, São Paulo: FTD, 1988
• Amor & cuba-libre, São Paulo: FTD, 1989
• O diário de Lúcia Helena, São Paulo: FTD, 1992
• Amor de verão, São Paulo: Moderna, 1992
• A casa do terror, São Paulo: Moderna, 1993
• Ladrões de tênis, São Paulo: FTD, 1993
• Para tão longo amor, São Paulo: Moderna, 1994
• Sonata ao luar, São Paulo: FTD, 1995
• Fase terminal, São Paulo: FTD, 1995
• O número 1, São Paulo: Moderna, 1995
• Circe, São Paulo: Íbis, 1995
• Marta & William, São Paulo: FTD, 1996
• A história final, São Paulo: FTD, 1997
• Muito além das estrelas, São Paulo: Moderna, 1997
• Perigos na noite escura, São Paulo: FTD, 1997
• No tempo dos dinossauros, São Paulo: Quinteto, 1997
• O mistério do chupa-cabras, São Paulo: FTD, 1998
• Meu filho, o extraterrestre, São Paulo: Quinteto, 1999
• Brasil: a descoberta, São Paulo: Quinteto, 1999
• A vida por um fio, São Paulo: FTD, 2000
• Aprendendo a crescer, São Paulo: Mercuryo Jovem, 2001
• Ladrões de almas, São Paulo: FTD, 2001
• Por mares há muito navegados, São Paulo: Ática, 2002
• Invasores do espaço sideral, São Paulo: Quinteto, 2003
• Memórias de um jovem padre, São Paulo: Ática, 2003
• De mãos atadas, São Paulo: Ática, 2004
• Viver tem dessas coisas, mano, São Paulo: FTD, 2004
• Este amor veio pra ficar, São Paulo: Ática, 2005
• A colina sagrada (em parceria com Milton M. Azevedo), São Paulo: Quinteto, 2006
• A prima de um amigo meu, São Paulo: Ática, 2006
• Auto do busão do inferno, São Paulo: Ática, 2007

Resumo da obra A Hora da Luta
Beto saiu do interior onde morava e foi morar em São Paulo.
Ao chegar à cidade para diante de um prédio caindo aos pedaços, o qual se dizia ser uma academia, chamada Atlas. Ao entrar na academia Beto teve a maior decepção, em vez de ver muita pessoa fortes fazendo exercícios viu um monte de velhos tentando erguer as pernas, viu também a Batata de calção ajudando um coroa a fazer ginástica, aí ele esqueceu tudo e gritou por Batata.
Batata largou o homem e veio ao encontro de Beto, os dois se abraçaram. Batata estava um monstro – disse Beto.
Batata levou Beto até o escritório da gerência e o apresentou a seu Hélio que ao dar a mão a Beto disse que se ele era amigo de Batata era amigo dele também e o pediu que arrumasse um colchão para o Beto.
Os dois foram para o quarto de Batata, lá tinha um monte de pôster de mulher pelada, uma delas era a loirona Jacqueline Myrna. Beto estava tão cansado que nem perguntou nada a respeito da loira, caiu na cama de Batata e dormiu.
Beto acordou com o Batata o chamando dizendo que era a hora da gandaia e mandou Beto tomar banho. O banheiro era a coisa mais suja e fedida do mundo e só tinha água fria, Beto não podia reclamar e lembrou o que seu pai costumava dizer: cavalo dado não se olha os dentes.
O batata costumava chamar o Beto de garoto e ele ficava bravo com isso.
Beto ainda não conhecia São Paulo, na viagem descobriu que uma moça chamada Lúcia Helena gostava dele e depois de desembarcarem combinaram de se encontrar no outro dia. Ela deu o endereço da tia onde ela iria ficar. Depois que Lúcia pegou o táxi com Nestor, Beto ficou tão nervoso com todo aquele movimento de carros e pessoas que acabou se perdendo na cidade.
O sol estava de rachar, a mala parecia cheia de tijolo, tinha ainda uma sacola que levava debaixo do braço e um pacote com um sapato. Ao atravessar a rua foi atropelado por um táxi e chamado de muçurungos pelo chofer. Depois de caminhar tanto perguntou a um homem onde ficava a tal Santa Ifigênia, ele respondeu que era do outro lado. Beto saiu caminhando passou pela Estação da Luz, virou a direita, à esquerda e nada de chegar, até que então avistou uma placa Rua Santa Ifigênia e encontrou a tal academia Atlas.
Ao contar tudo isso, Batata não parava de rir do Beto de tudo que havia acontecido com ele antes do encontro na academia.
Os dois saíram da pensão, Batata levou o Beto para mostrar os lugares mais legais do centro. Comeram hambúrguer, coisa que Beto nunca tinha comido, tomaram cerveja, conheceu um amigo policial do Batata que também malhava na academia. Beto bebeu tanto que chegou à pensão carregada pelo amigo.
No outro dia Beto acordou com uma enorme dor de cabeça, podre e vomitou muito. Depois de ficar um bom tempo debaixo da água fria foi procurar emprego. Seu Nestor lhe deu uma carta de recomendação a qual entregou ao gerente de um banco. Depois de muito esperar Beto falou com o gerente. O gerente perguntou se ele sabia calcular porcentagem, regra de três, datilografia. Beto respondeu que sim. O gerente chamou o funcionário Nélson e disse que a partir daquele momento Beto iria trabalhar no banco. Néston não gostou muito do que ouviu. Horas depois que viu que Beto estava dando conta do trabalho pediu sua carteira de trabalho, só que Beto ainda não tinha. Néston furioso mandou providência no outro dia a tal carteira.
Beto saiu do banco com uma terrível dor de cabeça mais contente com o emprego. Agora precisava se matricular na escola. Se matriculou na escola Caetano de Campos que ficava num prédio bacana e bem no centro da cidade, ainda por cima bem perto do banco.
Ao contrário do Batata, Beto nunca gostou de fazer ginástica
Depois de dois dias que já estava na cidade foi à casa da tia de Lúcia que se chamava Olívia. Era uma casa nem grande nem pequena, mas ajeitada com jardim na frente e plantas. Beto, Lúcia e sua tia Olívia ficaram na sala sentados no sofá. Tia Olívia ofereceu um café e Beto começou a contar um monte de mentiras para tia Olívia.
Quando foi embora Lúcia disse a Beto que o amava e lhe deu um beijo. A tia ficava no pé, Beto saiu de lá furioso por tanta perseguição quando não era o pai e a mãe da menina era essa tia.
Chegou à academia já cansada e seu amigo Batata o convidou para a gandaia mais Beto recusou e foi dormir. Pela manhã foi providenciar a carteira de trabalho. A fila estava enorme, quando chegou ao banco onde trabalhava já era mais de meio dia. Quando seu Nélson o viu deu uma baita bronca, pois Beto estava sem o paletó e sem a gravata. Nélson gostava de mandar parecia até ser o dono do banco, só tinha medo de seu Alves. Quando estava na frente de seu Alves tratava Beto muito bem mais pelas costa gostava de lhe dar broncas.
Sábado era dia de ver Lúcia Helena, mas só duas vezes ao mês. Um sábado Beto perguntou por que Lucia iria fazer a PUC e não a USP. A velha nervosinha respondeu que a USP era um antro de comunista, tinha drogas, corrupção de moças e que a polícia andava de olho naquela gente suja.
Na frente da tia Lúcia era outra pessoa mal falava com o Beto, mais quando a tia não estava era um doce e falava coisas bonitas sobre os dois. Quando soube que no banco onde o Beto trabalhava tinha duas moças trabalhando também ficou com muito ciúme mais logo soube controlasse.
Um dia Beto pediu a Olívia para levar Lúcia ao cinema, ela começou a dizer que São Paulo era uma cidade muito perigosa, que não ficava bem os dois saírem sozinhos à noite. Até que Lúcia disse que ela estaria convidada também. Logo a velha mudou de idéia. Os três foram ao cinema.
O pai de Beto tinha mais um filho chamado Lelo, o qual tinha ido para Berkeley trabalhar como professor assistente. O pai de Beto tinha muito orgulho dos seus dois filhos.
A namorada de Beto, a Lúcia passou em primeiro lugar na PUC. No outro dia depois da posse dela na universidade, Beto e seu pai foram almoçar na casa dela.
A USP é um palco de reuniões de estudantes de esquerda e reuniões secretas. Ele começa a freqüentar com sua namorada Lúcia, aluna do curso de Letras. Secundarista do Caetano de Campos, escola que ficava num enorme prédio antigo onde o Presidente Kennedy mandava limpar muito bem o local.
No começo estranhou muito os colegas, tinha muito marmanjo, mas o mais engraçado era os coroas de terno e gravata. Um colega que não gostava era o Vantuir, que não era coroa mais era chatíssimo, gostava de colocar apelido em todo mundo.
Outro colega que Beto não gostava muito era o Severino, era gozador e gostava de roubar livros dos outros. O Valentim era um cara legal, comunista sempre fazia perguntas ao professor, principalmente o de história. O professor de história tinha a maior raiva do Valentim e lhe dava sempre um zero.
Beto gostava era do professor de Matemática, da professora de Português. O professor de Biologia não fazia nada só reclamava que o governo pagava mal.
Beto começa a freqüentar Filosofia na Maria Antônia e logo se ver freqüentando e envolvido com o movimento estudantil, o que interferia na sua vida particular. Fazendo-o perder o interesse pela escola, trabalho e pela sua namorada.
Influenciado muito por Valentim para deixar a família ou mudar a cabeça da namorada Lúcia que tinha um pai reacionário segundo Valentim e era uma burguesa.
No trabalho teve uma discussão com seu Nélson, o qual gostava de humilhar quando não estava na presença de seu Alves. Saiu do trabalho cheio de ódio de Nélson.
Com Lúcia Helena ele também brigou, sua cabeça era outra, depois de tanta conversa com Valentim. Dias depois procurou Lúcia mais ela não o quis atender sempre dava uma desculpa.
Triste resolveu ir embora. Ao chegar a sua casa encontrou Valentim nervoso todo elétrico, só falava em um golpe, não deu muita importância mais depois começaram a conversar.
Nessa mesma noite Beto sonhou que Lúcia havia se casado com Mário Antônio e quando acordou sentiu uma grande vontade de pedir perdão a ela. Foi até a casa da tia dela e levou flores. Lúcia estava fria com ele e pegou no buquê como se estivesse pegando um monte de lixo. No final de tudo, já com raiva daquela tia que não saia do pé Beto disse que ia embora que não tinha mais nada para conversar, Lúcia pegou as flores e jogou em cima dele, até então ele ainda não havia pedido desculpas a ela.
Beto começou a freqüentar a assembléia com Valentim que tinha uma concepção partidária referente à humanidade. Para ele a humanidade se divide em exploradores e explorados, burgueses e não-burgueses, tinha uma visão marxista num contexto de confronto corpo a corpo com o Comando de caça aos Comunistas.
Desde 1967, o movimento o movimento estudantil, era a principal forma de oposição do regime militar. Nos primeiros meses de 1968 esse movimento tinha sido reprimido com violência. Esse movimento era contra a Ditadura e a política educacional do governo que revelava uma tendência a privatização.

Beto conhece Fernanda, moça de idéias revolucionárias que resolve perseguir a policiada época (DOPS).
O ano de 1964 foi marcado pela abertura das organizações sociais em que estudantes, organizações populares e trabalhadores ganham espaço, causando preocupação das classes conservadoras.
Fernanda e Valentim discutiam muito. Valentim era teimoso e Fernanda não ficava para trás. O Valentim não parava de dizer que o povo devia pegar em armas e começar a revolução que o Goulart não teve coragem de fazer. Fernanda rebatia dizendo que a massa ainda não estava preparada para a luta.
No outro dia Beto foi trabalhar cansado e com muito sono, pois havia chegado muito tarde da assembléia. Às duas horas Beto recebeu a visita do Batata no banco onde trabalhava. Batata não mais trabalhava na academia, estava morando em um apartamento emprestado por um colega policial.
Batata agora era da polícia e mostrou a carteirinha de investigador ao Beto. O mundo para Batata só andava na base da pancada.
Beto e Batata foram até a praia, lá encontraram duas garotas as quais o Batata convidou para um programinha. As duas caçoaram dos dois, Batata queria partir para cima delas. Depois o Batata se aproximou de outra garota que estava acompanhada só que o namorado estava longe dela no momento. Quando o namorado viu veio tomar satisfação e os dois começaram a brigar.
À tarde fizeram um programa e conheceram duas garotas Marlene e Rebeca. No fim da noite saíram os quatro. Beto estava detestando aquela garota Marlene quem ele não conseguia tirar da cabeça era a Lúcia.
Passado o domingo, na segunda-feira, a cidade estava muito agitada, acontecia um golpe militar, todos os bancos iriam fechar. Quando Beto passou por Nélson no banco ele disse que agora os militares iriam botar pra quebrar com os comunistas.
As ruas da cidade estavam à maior confusão. Valentim foi embora os militares estavam atrás dele. Fernanda dizia que estávamos vivendo o momento mais dramático da História do Brasil que deveríamos nos mobilizar para combater a ditadura. Todos os colegas revolucionários se reuniram.
Ao voltar para a pensão Beto deu sumiço em todos os livros de Valentim, dois dias depois dois homens apareceram na pensão perguntando por Valentim. Fizeram várias perguntas ao Beto, reviraram suas coisas para ver se encontravam algo.
Na sexta todos se reuniram na casa de Bernardo outro revolucionário. No meio da reunião Fernanda continuou dizendo que o povo ainda não estava pronto. A Bonecona disse que a atitude de Fernanda era de revisionista. Fernanda ficou furiosa.
Quando a reunião acabou já era quase duas horas, saíram um por um da casa de Bernardo.
No sábado Beto recebeu a visita de Lúcia Helena ela lhe deu um beijo e o abraçou. Os dois viajaram para Americana. Ela tinha discutido com a tia.
Beto, Fernanda e os outros começaram a fazer uma mobilização do povo. Tomazim dizia que a ditadura não iria dura muito as massas estavam se mobilizando
No grêmio chegaram o Comando de Caça aos comunistas foi àquela confusão
Quando Beto chegou na America viu Mário Antônio conversando com Lucia. Beto ficou maluco agarrou no braço dela e a puxou para conversar. Mário veio de lá para cá empurrou Beto e o atingiu com alguma coisa no meio da cara e depois foi para cima dele. De repente chega o Batata e ajudou o amigo Beto. Batata bateu feio em Mário.
Depois daquela terrível briga, Beto e Lúcia se acertaram.

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